Mais de 8 mil quilos de produtos de origem animal com irregularidades no processo de fabricação ou transporte foram apreendidos pela Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) em 2020. Pelo risco que representam à saúde, as apreensões são descartadas em aterro sanitário.

O gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adaf, Ramerson Ferreira, destaca a importância de manter a fiscalização, mesmo com os desafios impostos pela pandemia da Covid-19. “Foi um ano muito difícil, mas conseguimos cumprir nossas metas, e uma delas foi coibir a prática da comercialização de alimentos impróprios para o consumo”, afirma.

Ramerson ressalta que o serviço de Inspeção é considerado essencial pois garante ao consumidor um alimento com padrões de qualidade diferenciados de produtos que não possuem procedência conhecida. “O consumo de alimentos de origem clandestina podem causar danos irreversíveis à saúde humana”, alerta.

Durante o ano, a equipe de inspeção fiscalizou 48 estabelecimentos e apreendeu, entre outros itens, 200 quilos de carne bovina, 5 mil quilos de charque, 1.150 quilos de pescado, 405 quilos de carcaças bovinas, 75 quilos de manteiga e 315 aves.

A fiscalização pode ser acionada também pela população. Qualquer cidadão pode encaminhar à Adaf denúncias relacionadas ao processamento de alimentos de origem animal por meio da Ouvidoria da autarquia, no telefone 99380-9174 (ligação e Whatsapp).

Dentro dos padrões – Como resultado do trabalho de fiscalização e orientação, a Adaf também certificou cinco novos estabelecimentos voltados à fabricação de produtos de origem animal, que, com o selo do Serviço de Inspeção Estadual (SIE), ficaram aptos a comercializar os alimentos em todo o estado.

A certificação é concedida mediante o cumprimento de uma série de normas para garantir os padrões higiênico-sanitários do processo de produção.

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