Um jovem, de 11 anos, morreu no último sábado (21) após receber um diagnóstico médico errado em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo.
Carla Gaspar, mãe do menino, escreveu sobre o ocorrido em sua conta no Facebook e denunciou a negligência médica da UPA. No dia 15 deste mês, o jovem se queixou de dores na barriga, que estava inchada. Na ocasião, a mãe do rapaz o levou até a UPA, onde foi medicado e mandado de volta para casa.
Na última quarta-feira (18), o menino voltou a se queixar de dores e eles retornaram para o serviço de emergência da UPA. No local, solicitaram exame de raio-X ao menino e, o médico responsável pelo atendimento, afirmou que eram apenas gases. Foi receitado Luftal ao jovem, remédio indicado para o alívio do excesso de gases.
Na última sexta-feira (20), o menino voltou a passar mal. Carla, por sua vez, decidiu levar o filho para o Pronto-Socorro Municipal de Itapecerica da Serra. Na unidade de saúde, o médico que atendeu o jovem afirmou que ele estava com o apêndice estourado.
Imediatamente, foi solicitada a ambulância para transferir o garoto ao Hospital Geral de Itapecerica da Serra, onde foi realizada a cirurgia de emergência. Após o procedimento cirúrgico, o jovem foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade de saúde, onde Carla foi comunicada de que havia dado tudo certo.
Durante a noite na UTI, o jovem apresentou febre alta, em torno de 40.8 graus, além de pressão baixa, oscilando entre 5 por 7 e 6 por 3. Na manhã do último sábado (21), uma equipe entrou no quarto para trocar a sonda do rapaz, que não estava fazendo as necessidades fisiológicas. No momento da troca, o menino sofreu um choque e entrou em óbito.
No fim de seu relato, Carla mostrou-se indignada e afirmou que a negligência médica não ficaria impune. “Mas eu te juro, meu filho, com todas as minhas forças, que essa negligência não vai ficar impune”, escreveu.
