A operação “Tapauara”, que levou a investigação de quase toda a cúpula política do município de Tapauá, no Amazonas, foi realizada após denúncias e contou, de acordo com o procurador-geral de Justiça, Fábio Monteiro, com técnicas de investigação usadas por policiais federais na Operação Lava Jato.

Coleta de dados de fonte aberta de acesso restrito, acompanhamentos, vigilâncias, ação controlada e medidas cautelares sigilosas, devidamente autorizadas pelo poder judiciário, foram algumas das técnicas utilizadas por policiais que foram enviados até a sede da Justiça Federal em Curitiba, para aperfeiçoamento nas investigações de organizações criminosas no Amazonas.

Em um dos métodos usados pelos policiais te uma uma gravação de vídeo onde o empresário Walter de Oliveira Maia, conhecido como “Waltinho” paga propina a um integrante da Câmara de Vereadores, pedindo que este concordasse com as medidas promovidas pelo prefeito de Tapauá, “Zezito”.

O empresário fala ainda na verba de “repatriação” e entrega um documento para ser entregue na Câmara Municipal comunicando os vereadores de que o dinheiro foi usado no taba buraco. “Combinamos cinco mil para cada um”, diz Waltinho.

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