O vereador Zé Ricardo confirmou que disputará a presidência do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) no Amazonas, durante o Processo de Eleição Direta (PED) da sigla, que ocorrerá neste ano. A oficialização da candidatura ocorrerá nesta sexta-feira (9), às 15h, na sede do partido, com o registro da chapa “Partido de Luta e Resistência”, que conta com apoio de diversas forças internas do PT e militância de base.

A decisão de Zé Ricardo foi tomada após diálogo com representantes das tendências internas do partido no estado. Segundo o parlamentar, sua candidatura representa um esforço de reconstrução política e de reaproximação do PT com os movimentos sociais e com as pautas que historicamente marcaram a trajetória da legenda.

“O PT precisa se reconectar com as ruas, com os trabalhadores e com suas origens. Apesar dos erros que precisamos corrigir, é inegável a importância dos programas e políticas criadas pelos governos do PT para o Brasil e, especialmente, para o Amazonas”, afirmou. Ele citou como exemplos o Minha Casa, Minha Vida, o Luz para Todos, a prorrogação da Zona Franca de Manaus e o Gás de Urucu como políticas públicas fundamentais que não devem ser esquecidas.

Zé Ricardo também defende que o partido se abra mais ao diálogo com a sociedade, avançando em propostas que enfrentem os desafios atuais, com atenção especial às demandas sociais. Para ele, a direção estadual do PT deve exercer um papel estratégico na mobilização política e no fortalecimento da base popular do partido no estado.

Sobre o PED

O Processo de Eleição Direta (PED) 2025 do Partido dos Trabalhadores renovará as direções municipais, estaduais e nacional por meio do voto direto dos filiados e filiadas. Poderão votar e ser votados aqueles que tenham a filiação regularizada até 28 de fevereiro deste ano, conforme os critérios do estatuto do partido.

As eleições ocorrerão no dia 6 de julho, das 9h às 17h, em locais ainda a serem definidos pela comissão organizadora. Além da escolha das direções, o PED prevê a realização de debates políticos com os candidatos e representantes das chapas em âmbito municipal, estadual e nacional, promovendo o engajamento da militância no processo democrático interno.

O mandato das instâncias eleitas será de quatro anos, com paridade de gênero garantida (50% de mulheres e 50% de homens), além de representação de jovens, negros e indígenas nas chapas inscritas.

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