Uma empresária, que vende maquiagem e outros produtos para presentes, decidiu armar um flagrante para Andressa Camily Filgueira, de 19 anos, que é suspeita de aplicar o golpe do Pix. Isso ocorreu depois que a mulher descobriu um prejuízo de cerca de R$ 7 mil. O caso ocorreu no bairro Tancredo Neves, em Rio Branco, Acre. As informações são do G1.

A suspeita realizava pedido e afirmava que pagaria por meio de transferência via Pix, porém enviava comprovante falso. Na primeira solicitação, ela efetuou um valor muito abaixo do que foi cobrado pela empresa. Depois, ela seguia aplicando o golpe quando percebia que a loja não havia conferido o pagamento.

A empresária informou que teve conhecimento do caso no sábado (16) quando uma outra lojista avisou que uma mulher transferiu R$ 0,50 e enviou um comprovante falso de R$ 50. Nesse momento, ela decidiu conferir os comprovantes que tinha e percebeu o prejuízo.

“Fui conferir e vi que na sexta-feira (15) tinha uma entrega pra essa mulher no valor de R$ 711, perguntei no grupo da loja quem tinha atendido porque eu não estava conseguindo localizar o comprovante e uma funcionária disse que tinha sido ela e que essa era uma cliente assídua, que comprava praticamente todos os dias. Isso em uma das minhas lojas e na outra loja disseram a mesma coisa. Comecei a passar mal porque comecei a puxar e o rombo só ia aumentando. Reuni a equipe administrativa e fizemos o levantamento de tudo, que somando deu quase R$ 7 mil”, disse ela.

A empresária informou que o primeiro pedido da mulher foi no dia 23 de maio. Depois, ela encomendava itens praticamente todos os dias.

“Ela usava o nome dela, a conta real dela no Instagram, nos comprovantes ela usou o nome dela, um nome forjado parecido com o dela e o nome da mãe dela e intercalava dois endereços. O meu eu tenho certeza que foi só a ponta do iceberg, acredito que a maioria dos golpes foi para estabelecimentos de alimentação.”

“Tem fotos que ela postava com os produtos no estúdio dela (de maquiagem e sobrancelha) e todos furtados da minha loja. Ela também chegou a revender. Não consegui recuperar nem 10% dos produtos e o que foi apreendido cerca de 70% estava usado . Fiquei o final de semana à base de remédio, passei muito mal, dói demais você ser enganado. Agora, fisicamente na loja o cliente só consegue comprar com PIX por QR Code na máquina de cartão, que sai o comprovante na hora e para entrega, só é liberado após conferência”, completou.

Para o ocorrer o flagrante, a empresária concluiu o último pedido feito pela mulher a acionou a polícia na sequência. Os agentes seguiram o entregador e prenderam a suspeita no momento em que ela recebeu os produtos.

Ao ser questionada, ela confessou o crime e levou os policiais para outros endereços, onde haviam outros produtos furtados. Na sequência, a mulher foi encaminhada para a delegacia da 1ª Regional e seguiu à Delegacia de Flagrantes (Defla).

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