O ministro Alexandre de Moraes ao tomar posse nesta terça-feira, 16, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exaltou importância da democracia e elogia urnas eletrônicas: “Motivo de orgulho nacional”. Ricardo Lewandowski assumiu a vice-presidência. Eles comandarão a Justiça Eleitoral durante as eleições de outubro. Moraes sucede o ministro Edson Fachin no cargo.

“Intervenção da Justiça Eleitoral será mínima, porém será célere, firme e implacável no sentido de coibir práticas abusivas ou fraudulentas, principalmente aquelas escondidas no covarde anonimato das redes sociais”, afirmou.

O discurso de Moraes foi aplaudido pela plateia em vários momentos, especialmente ao defender a segurança do sistema eleitoral. Diante dos elogios às urnas eletrônicas, presidente Jair Bolsonaro (PL) não aplaudiu. Até o início do discurso, o presidente e o ministro estavam sentados lado a lado na tribuna do plenário do TSE.

Campbell

O corregedor-geral eleitoral, ministro Mauro Campbell Marques, discursou em nome da Corte. Aos presentes, ele destacou que o país viveu um período turbulento e que acredita no trabalho dos empossados para lidar com as eleições de outubro.

“Nosso país é uma síntese perfeita, ou imperfeita, de nossas qualidades e de nossos defeitos. Posso dizer, contudo, que ter Alexandre de Moraes na Presidência do Tribunal Superior Eleitoral é uma forma muito peculiar de benigna interferência do destino em nossa história recente. Ninguém melhor do que o nosso novo Presidente do TSE, (ele) está talhado para conduzir as eleições de modo firme, imparcial, técnico, previsível e democrático”, disse.

Na Cerimônia

Na cerimônia membros dos três poderes, como Jair Bolsonaro, Arthur Lira (presidente da Câmara dos Deputados), Ricardo Pacheco (presidente do Senado) e integrantes do Judiciário. 

Além disso, compareceram juristas, ex-ministros, os ex-presidentes Lula, Dilma Rousseff, José Sarney e Michel Temer, entre outras personalidades.

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