Nesta terça-feira representantes do Sindicato dos Policiais Civis e das associações de investigadores e escrivães, e centenas de policiais civis estiveram na Assembléia Legislativa do Estadio, ondeos deputados estaduais Marco Antônio Chico Preto, Marcelo Ramos, David Almeida, Wanderlei Dallas, José Ricardo concederam em cessão de tempo, espaçopara que os representantes pudessem falar a todos sobre o pleito e o indicativo de greve, com data prevista para iniciar na sexta-feira, dia 13.

Os policiais deixara claro que caso o Governo do Estado não apresente o interesse em negociar eles entrarão em greve. O deputado Chico Preto e outros deputados presentesdefendem a necessidade de diálogo com os policiaiscivis com o objetivo de analisar com mais carinho a proposta de reestruturação salarial de investigadores e escrivães. Reforçaram ainda a preocupação dos mesmos com a insatisfação salarial, falta de recursos e estruturas para o bom desempenho da atividade policial.

Chico Preto destacou que sua expectativa é de que o governo do Amazonas tenha aprendido com o último acontecimento envolvendo a Polícia Militar e que seja capaz de conduzir o processo de discussão e negociação em torno de uma pauta que é apresentada pela categoria. “Pois não é fechando as portas que o governo vai resolver essa situação. Não queremos que isso chegue ao ponto crítico de uma paralisação”, observou, recebendo apoio também dos deputados José Ricardo (PT) e Luiz Castro (PPS).

“Quando do processo de negociação com os policiais militares, eu alertei que o governo estava indo para um caminho que culminaria com a paralisação das atividades dos policiais militares, mas o governo insistia em afirmar que estava tudo sob controle e que não haveria greve. Hoje, ele segue pelo mesmo caminho tentando empurrar negociações com a barriga, não apresentando uma proposta clara, não ouvindo as reivindicações e, tentando levar as negociações para o ano que vem”, disse o deputado Marcelo Ramos, afirmando que o governo não pode pensar que com essa atitude vá enfraquecer o movimento. “O governo deve negociar com seriedade”, acrescentou.

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