Um avião Boeing-737 da China Eastern Airlines, que transportava 132 pessoas, caiu na região de Guangxi, na China, nessa segunda-feira (21/3), provocando um incêndio no local. A emissora estatal chinesa, CCTV, informou nesta terça-feira (22/3) que ainda não há sinal de sobreviventes.

Equipes de resgate vasculham o local na busca por passageiros ou vestígios que possam esclarecer as causas da queda do voo, mas até o momento apenas pedaços incinerados do avião foram vistos. “Destroços do avião foram encontrados no local, mas até agora nenhum dos que estavam a bordo do avião com quem o contato foi perdido foi encontrado”, disse a emissora.

O presidente chinês, Xi Jinping, ordenou uma investigação profunda para que as causas sejam determinadas o mais rápido possível. A CCTV, porém, disse que o caso é “nebuloso”.

O diretor de Segurança de Voo do Sindicato Nacional Aeronautas (SNA), Eduardo Antunes, explicou ao Metrópoles que o motivo do acidente pode ser uma eventual falha nos comandos do avião. Antunes explica que, no momento da queda, o avião estava em voo de cruzeiro. Segundo o especialista, trata-se da etapa mais segura de qualquer voo.

“Essa fase de voo é a mais segura. Do ponto de vista estatístico, é nessa etapa que acontecem menos acidentes aéreos. Uma vez que o avião decola e atinge o nível de cruzeiro, praticamente não há acidentes, porque o piloto tem bastante altitude para contornar eventuais problemas”, prosseguiu o piloto. (Metrópoles)

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