Policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) prenderam quatro indivíduos, apontados como autores da morte do professor Eraldo Chagas Libório, que tinha 38 anos. O crime ocorreu no dia 2 de abril deste ano, no bairro Santa Etelvina, zona norte.

Os presos foram identificados como Bruno Freire da Silva, 21; Diego Lima da Rocha, 21; Matheus do Nascimento de Lucena, 19; e Ramon Freire da Silva, 21. Bruno e Diego foram presos na sexta-feira (14/04), e Matheus e Ramon foram presos na segunda-feira (17/04). Todas as prisões ocorreram no bairro Nova Cidade, Zona Norte.

Bruno, Diego, Matheus e Ramon responderão por latrocínio e ficarão à disposição do Poder Judiciário.

De acordo com o delegado Ricardo Cunha, a vítima foi morta por estrangulamento e perfurações de arma branca no pescoço. Na ocasião do crime, os autores roubaram o carro do professor, um iPhone 13, um cordão, uma aliança de ouro e outros pertences pessoais.

“A vítima foi vista pela última vez em uma confraternização de um jogo de futebol, e as investigações iniciaram a partir deste ponto. Então descobrimos que, no dia da ação criminosa, Eraldo esteve na companhia de Bruno e Diego, em um bar no bairro Cidade Nova, zona norte”, disse.

Conforme o titular, os dois indivíduos passaram a ser os principais suspeitos, pois foi constatado que a vítima e os infratores tiveram uma discussão, ainda no bar.

“As investigações avançaram no sentido de conseguir identificar a dupla. Ao chegarmos ao paradeiro deles, eles relataram que haviam conhecido o professor na semana do fato criminoso e marcaram de encontrá-lo. O crime teve como principal motivação o intuito dos infratores em subtrair os bens pessoais e de valores da vítima. Para isso, Bruno e Diego contaram com a ajuda do Matheus e Ramon, sendo o primeiro irmão gêmeo do Bruno”, falou.

Ainda segundo o delegado, Bruno e Diego estrangularam o professor e Matheus e Ramon foram os autores das perfurações no pescoço dele, fato que ocasionou o óbito de Eraldo.

“É importante reforçar que os infratores não são ex-alunos do professor. Continuaremos com as investigações a fim de apurar a relação dos autores com a vítima”, salientou.

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