Antes do discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na cúpula de líderes dos países que integram o Brics (Brasil, Rússia, Índia China e África do Sul), na terça-feira (17/11), a Polícia Federal já teria dito no início do mês a embaixadores que alguns países têm culpa no desmatamento da Amazônia.

Na reunião, um delegado teria dito que não é a primeira vez que a demanda europeia coloca em risco as espécies nativas do Brasil. Uma ilustração com imagem de índios cortando pau-brasil teria sido exibida, conforme foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo.

Agora, de acordo com a Polícia Federal, o ipê seria o alvo central. A polícia ainda teria afirmado que a madeira comprada aqui não é certificada pela Europa.

A PF teria mostrado na reunião países europeus que estavam importando madeira ilegal do Brasil, segundo uma lista resultado de uma operação de apreensões na Amazônia. Foi essa ação que embasou o discurso de Bolsonaro.

Na reunião com embaixadores, no dia 5 de novembro, a Polícia Federal teria afirmado que as exigências de certificação determinadas pela Europa não funcionam. Assim, a entrada da madeira ilegal é facilitada no continente. Uma comparação foi feita entre o controle de carne e o de madeira. De acordo com os policiais, a primeira é rígida e a segunda, frágil.

O principal ponto destacado é o fato de a Europa não exigir a cadeia de custódia, que é o caminho desde a origem até a venda, no caso da madeira.

Assim, a PF sustenta que madeiras nobres, como o ipê, são comercializadas por valores baixos no exterior por conta do desmatamento ilegal. Com informações de Metrópoles.

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