Gabriel Jesus acaba de ser negociado pelo Manchester City com o Arsenal por 45 milhões de libras, cerca de 52 milhões de euros (ou R$ 290 milhões no cambio atual). Se a gente considerar que o City pagou por ele 32 milhões de euros ao Palmeiras, em 2016, vamos observar que – além de todo o serviço prestado a Pep Guardiola, com 95 gols em em 234 jogos – Gabriel deu lucro de 20 milhões de euros aos ingleses. Foi um excelente negócio.

Muito diferente de outro Gabriel, o Barbosa, o nosso Gabigol, que foi vendido pelo Santos à Inter de Milão em 2016 por 27 milhões de euros. Chegou lá e fracassou: zero gol, zero assistência.

Quando Gabigol deixou a Inter para ser emprestado ao Benfica, em 2017, jornais como a “La Gazzetta dello Sport” expressaram o enorme alívio pelo fato de o time de Milão não mais precisar contar com ele.

Voltou para o Brasil e reencontrou o caminho dos gols no Santos e posteriormente no Flamengo. Acabou sendo comprado em definitivo pelo time Rubro-Negro, que pagou 18 milhões de euros à Inter de Milão, em 2020. Os italianos ficaram até aliviados com esse “preju de apenas” 9 milhões de euros.

A comparação entre o Gabriel que deu lucro e o Gabriel que deu prejuízo é oportuna para que ninguém tenha dúvidas sobre quem deve ser chamado por Tite para disputar a Copa do Mundo do Catar. (Metrópoles)

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