Morreu na madrugada desta sexta-feira (21/1) a mãe do presidente Jair Bolsonaro (PL), Dona Olinda Bolsonaro, aos 94 anos. Ela estava internada no Hospital São João em Registro, no interior de São Paulo. A notícia da morte foi dada pelo próprio presidente em uma rede social:

“Com pesar o passamento da minha querida mãe. Que Deus a acolha em sua infinita bondade. Nesse momento me preparo para retornar ao Brasil”, escreveu o presidente.

Ela morava em Eldorado, no interior de São Paulo, cidade onde Bolsonaro foi criado.

Bolsonaro viajou ao Suriname nessa quinta-feira (20/1) . Nesta sexta (21/1), ele deveria seguir para Georgetown, na Guiana, país vizinho, mas informou nesta madrugada que está retornando ao Brasil, após a morte da mãe.

Em postagem no Twitter, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse que estava orando pelo presidente e sua família.

“Orando agora pelo nosso presidente e a família. Dona Olinda Bolsonaro, a mãe que ele tanto amou e honrou, foi para o céu. Que Deus console toda a família. O senhor foi um filho extraordinário, presidente. Força, Michelle! Força, meninos! Descanse em paz dona Olinda!”.

Dona de casa, a idosa nasceu em 1927, em uma família de imigrantes italianos. Era viúva do dentista prático Percy Geraldo Bolsonaro, morto em 1995. O casal teve sete filhos, o presidente é o terceiro.

Eduardo Bolsonaro, filho ’03’ do presidente, também lamentou a morte da avó. “Na memória, momentos doces da minha infância até os mais recentes com ela e sua risada peculiar”, escreveu o deputado no Instagram.

Última vez

Em agosto do ano passado, Bolsonaro visitou a mãe e o irmão, Renato Bolsonaro, ao lado dos três filhos mais velhos.

Em uma foto tirada na ocasião, além de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) aparecem ao lado de Dona Olinda.

Bolsonaro afirmou em entrevista ao SBT que a mãe teve um problema grave de sangramento nos últimos dias. “Resolvi visitá-la porque pode ser que seja a última vez”, afirmou o presidente.

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