A Escola Municipal Nilton Lins, localizada no bairro Cidade Nova, zona Norte, realizou ontem (8), o encerramento da Semana da Literatura Infantil, com o tema “Literatura Encantada de Monteiro Lobato”. Durante três meses, os 560 alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental da escola pesquisaram tudo sobre literatura, personagens, fizeram leitura de fábulas e de obras do autor.

A atividade é uma ação da Secretaria Municipal de Educação (Semed), conforme a Lei Municipal nº 1.012, de 14 de julho de 2006, que instituiu a Semana da Literatura Infantil, a ser realizada anualmente pelas escolas municipais na primeira semana de outubro, no período que antecede o dia 12 de outubro, Dia da Criança.

A bibliotecária da escola, Auxiliadora Canto, foi uma das responsáveis pela semana e atividades da temática sobre as obras de Monteiro Lobato. A educadora define a importância do aprendizado dos alunos na participação da semana e do autor como um todo.

“É fundamental levar o conhecimento da produção científica de Monteiro Lobato, que foi um escritor com obras voltadas para o público infantil e infantojuvenil. Tenho certeza que o projeto deixou um aprendizado para as crianças sobre a importância dele e sua literatura para nossa cultura. O autor utilizou todo nosso folclore e cultura da década de 40 e conseguiu incentivar esse lado cultural”, contou.

O pedreiro Odair Nascimento Campos, 41, pai da aluna do 2º ano, Ana Clara Rodrigues Campo, 7, acompanhou de perto as atividades na escola. Segundo ele, as crianças precisam ler cada vez mais. “Sempre participo dos eventos na escola e gostei de ver todos bem motivados com a programação. Minha filha está interagindo muito bem. Ela fala que tem melhorado nos estudos. Eu incentivo muito ela ler todos os dias em casa. Pego o livro e a chamo para ler sempre”, comentou.

Apaixonada pela leitura, a aluna do 2º ano, Ana Paula Costa Silva, 8, foi uma das mais atuantes em aprender tudo sobre o autor Monteiro Lobato. Mesmo pequena, Ana Paula, já sabe o que quer, e procura também incentivar seus colegas. “Estudei tudo sobre a obra do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Antes não conhecia nada, mas na biblioteca fiquei sabendo de muita coisa muito boa sobre ele. Gosto de ficar lendo na biblioteca e também em casa. Digo pra meus colegas ler como eu faço”, disse, ao destacar que costumava emprestar livros da literatura infantojuvenil.

Programação

A programação teve a exposição de livros produzidos pelas crianças com atividades e principais personagens criados por Monteiro Lobato, encenação de alguns personagens, música e paródia do Sítio do Pica-Pau Amarelo, entre outras atrações.

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