A morte do sargento do Exército Brasileiro, Lucas Ramon Guimarães, 29 anos, executado a tiros em setembro deste ano, de acordo com a polícia está praticamente elucidada. A prisão de Silas Ferreira da Silva, 26, que confessou ter recebido R$ 65 mil para matar o militar elucida em parte o crime.

Silas confessou ter recebido para executar a vítima, mas não ligou ao crime o empresário Joabson Agostinho Gomes e sua esposa Jordana Azevedo Freire, donos da rede Vitória Supermercados, apontados pela polícia como os contratantes do pistoleiro.  

Preso por policiais na noite de segunda-feira por policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, de acordo com o delegado Ricardo Cunha, Silas contou que foi contratado por um “intermediário” para executar o crime e que recebeu do mesmo tudo que foi utilizado na execução de Lucas.

O delegado disse ainda que todo o material para a execução de Lucas Ramon foi repassado pelo intermediário. “Tanto o veículo, quanto a vestimenta, a arma do crime e até o tênis usado por ele”, acrescentou, informando para evitar rastreamento da polícia o pagamento aconteceu em dinheiro. 

Com os R$ 65 mil pagos, Silas Ferreira disse que comprou uma motocicleta e gastou o restante com bebedeira e festas.

Para da como encerrada as investigações, o delegado Ricardo Cunha, precisa chegar ao intermediário apontado por Silas Ferreira, como responsável em repassar o dinheiro, roupa, a motocicleta e a arma usada para matar o militar.

Ricardo Cunha não revelou ao conversar com a imprensa se a polícia já tem a identidade da pessoa que intermediou a contratação de Silas Ferreira para matar Lucas Ramon.

Tornozeleira Rompida

Silas Ferreira da Silva, 26, que confessou ter sido contratado para matar o sargento do Exército, havia saído da prisão há pouco mais de um mês antes do crime. Era monitorado por tornozeleira eletrônica, que foi rompida no dia do crime.

De acordo com a policia, a Seap, Silas disse que a tornozeleira havia rompido sozinha.

Prisão

O suspeito de matar o sargento Exército Brasileiro, Lucas Ramon Guimarães, 29 anos, executado a tiros no dia 1º de setembro deste ano, foi preso na noite desta segunda-feira (22), por policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros.

Silas Ferreira da Silva, que responde por assaltos, foi preso no bairro Colônia Antônio Aleixo, Zona Leste de Manaus. O delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, comandou a ação que levou a prisão o suspeito de executar o sargento do Exército.

Entenda o Caso

O sargento Lucas Ramon Silva Guimarães, 29 anos, foi executado a tiros no dia 1º de setembro deste ano, por volta de 18h20 quando o matador entrou no Mirzes Café, localizada na Avenida Ayrão, na Praça 14 de Janeiro, Zona Centro-Sul de Manaus, efetuou os disparos e fugiu.

O motivo do crime foi uma relação extraconjugal entre Lucas, que era genro do dono do Hospital Santa Júlia, e Jordana Azevedo, esposa de Joabson Agostinho, dono do Supermercado Vitória. Além disso, Jordana entregou uma quantia de R$ 200 mil a Lucas, dinheiro este que pertencia ao supermercado.

Joabson Agostinho e Jordana Azevedo, acusados de envolvimento com no assassinato do sargento da FAB Lucas Guimarães, foram parar atrás das grades dia 21 do mês passado quando se entregaram na sede da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros.

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