O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) negou ao ex-governador José Melo mandado de segurança contra a ata da convenção partidária do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) que definiu os candidatos da sigla para as eleições deste ano.

Na mesma decisão, o órgão não aceitou o pedido de registro de candidatura de Melo ao cargo de deputado estadual. A informação está publicada no Diário Eletrônico do TRE-AM desta quarta-feira (17).

De acordo com a publicação, o ex-governador contesta a ata da convenção, porque o seu nome não consta no documento e afirma que preenche todos os requisitos para se lançar candidato nas vagas disponíveis do partido. 

O relator do processo, desembargador eleitoral, Marcelo Manuel Costa Vieira, o registro de candidatura depende da análise de vários documentos e informações e da oportunidade de prazo para impugnação.

Marcelo Manuel ressaltou que “a via estreita do mandado de segurança não é possível como substituto de pedido de registro de candidatura”.

José Melo ficou fora dos nomes que disputarão as eleições deste ano, devido a uma disputa pelo comando da Executiva Nacional do PROS, entre Eurípedes Júnior e Marcus Holanda.

Com a manutenção de Eurípedes Júnior na presidência do PROS, a aliança com Amazonino Mendes, por exemplo, implodiu para felicidade de Henrique Oliveira (Podemos) que, no controle do partido, poderá fortalecer a sua candidatura para o governo do Amazonas.

Com os novos rumos da sigla partidária determinados pelo TSE, o estrago foi bem maior, tirando José Melo do game.

A estratégia da nova executiva estadual do PROS, comandada por Edward Malta de Oliveira, foi de anular a convenção do partido realizada dia 5 passado e rifar José Melo que teve o nome referendado como candidato a deputado estadual.

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