A cada ano, os cães têm tido uma melhor qualidade de vida e, por isso, a longevidade desses animais aumenta consideravelmente. Como consequência, os riscos de desenvolver tumores benignos ou malignos em idades avançadas também têm crescido.

Tendo esse cenário em vista, chegou ao Brasil o primeiro medicamento oncológico da medicina veterinária, batizado de Palladia. O tratamento bloqueia a atividade de vários receptores em células cancerosas e vasos sanguíneos. De acordo com o veterinário Alexandre Merlo, trata-se do único tratamento desenvolvido para câncer canino disponível no mercado.

“O produto é indicado para uso em bichinhos com mastocitomas cutâneos recorrentes, ou seja, um tipo de câncer de pele. Mas também tem sido recomendado em outros tipos de tumores com sucesso”, diz.

A ideia é que a droga seja prescrita nos estágios iniciais da doença. O especialista acrescenta que o remédio teve boa eficácia, também, em casos que o tumor surge novamente, ou quando o câncer não tem tratamento, dando qualidade de vida à sobrevida do animal.

“A grande vantagem neste tipo de tratamento é uma alta eficiência terapêutica, com um índice de efeitos colaterais inferior ao que acontece na quimioterapia. Há uma especificidade maior para o tratamento”, afirma.

Em solo nacional, o Palladia foi trazido pela empresa Zoetis. Recomendado apenas para os cães, ele pode custar de R$ 300 a R$ 700, dependendo da dosagem receitada pelo médico veterinário. (Com Metrópoles)

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