O Zoológico Municipal de Belo Horizonte perdeu ontem (14/10) uma das suas figuras mais ilustres: a elefante fêmea Beré. O animal, que tinha 46 anos de idade, estava em tratamento veterinário desde junho em função de problemas uterinos e pulmonares. Na tarde desta quinta, ela acabou falecendo em decorrência de uma infecção generalizada.

Beré era um dos animais mais velhos do zoológico. Por meio de nota, a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica de Belo Horizonte lamentou a perda. “Comunicamos, com profundo pesar, o falecimento de Beré, elefante fêmea, no Jardim Zoológico de Belo Horizonte”, anunciou a fundação, em nota.

“Ela passou por inúmeros exames clínicos, laboratoriais, de ultrassonografia e endoscopia uterina. Infelizmente, apesar de todos os cuidados e condutas terapêuticas, ela não respondeu ao tratamento e veio a óbito nesta quinta”, diz o comunicado.

Espécie ameaçada de extinção

Beré era integrante da fauna africana e chegou em Belo Horizonte, com apenas dois anos, em 1977. Desde então, ela teve duas gestações bem sucedidas, nas quais deu vida à fêmea Axé, que permanece em BH, e ao macho Chocolate, que foi encaminhado ao Zoológico de Brasília. 

Os elefantes africanos estão ameaçados de extinção e o zoológico de Belo Horizonte é a única instituição brasileira que já reproduziu essa espécie. Com o falecimento de Beré, permanecem no local o casal Jamba e Axé. (BHAZ)

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