A vereadora do município de Manacapuru, Lindynês Leite Peres, é mais uma vítima do odioso preconceito machista e da intolerância política perpetrada Brasil afora pelos trogloditas de plantão que odeiam não só a democracia mas, principalmente, a mulher “que não tem medo de fumaça e não se entrega na luta”.

Na sexta-feira, 01, Lindynês Leite foi vilmente impedida  por determinação do prefeito Beto Dângelo de subir no palco usado para evento político com a presença do senador Plínio Valério.

Na entrada de acesso ao palanque, nove brutamontes da guarda municipal e segurança particular do prefeito, além de uma dondoca do cerimonial da prefeitura, formavam intransponível barreira humana formada para barrar tão somente a entrada da vereadora Lindynês, adversária política do prefeito.

Polidamente, a vereadora tentou insistentemente demovê-los de tamanho absurdo, mas os seus argumentos de nada serviram.

A ordem Beto Dângelo gerada pelo medo atroz de perder o protagonismo era impedir que ela chegasse ao palanque porque Lindynês Leite era  responsável direta pelo aporte de R$ 100 mil orçamento da União para aquisição de cinco motocicletas para a guarda municipal de Manacapuru.

O recurso extraordinário foi obtido por meio do senador Plínio Valério e autorizado conforme nota de empenho nº 2021NE000152 e ordem bancária nº 2022OB800627.

Deixando-a do lado de fora, a intenção de Beto Dângelo era transformar o bônus do benefício em ganho político. E foi o que fez sem o menor escrúpulo e autoritariamente.

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