A representação contra o prefeito de Coari, Adail Pinheiro, por captação ilícita de recursos e caixa dois nas eleições de 2012, que estava parado há 5 meses no cartório eleitoral do município, começou a tramitar depois da chegada do juiz Fábio Lopes Alfaia, de Barcelos, que também está respondendo pela 8ª Zona Eleitoral. O magistrado irá ouvir em audiência de inquirição no dia 13 de março as testemunhas do autor da representação de Raimundo Magalhães, segundo colocado nas eleições e do chefe do executivo.

Contra o prefeito, pesa a acusação de incluir na lista de doadores de campanha pessoas que afirmam nunca ter doado um centavo ao político nas eleições municipais.

O processo, que pode culminar com a perca do mandato de Adail Pinheiro e estava parado no cartório de Coari quando o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, desembargador Flávio Pascarelli, descobriu, designou no início deste mês o juiz de Barcelos, para responder pelo eleitoral do município.

O magistrado já mostrou que os autos das representação de Raimundo Magalhães, não ficará mais parado. Ele irá ouvir Geraldo Alexandre Freire Valente e Raimunda Alexandre Freire Valente.

Denúncias do MPF

Surpresos em ver os nomes na lista de doadores de Adail, José Antônio Moreira Afonso e Adriane Silva Afonso, pai e filha, denunciaram o prefeito ao Ministério Público Federal.

De acordo com consulta na relação de financiadores de campanha apresentada por Adail à Justiça Eleitoral, consta que José Antônio e Adriane Silva doaram, cada um, R$ 30 mil para a campanha do prefeito.

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