Quem não deve, não fez nada errado ou que não tem nada a esconder, não teme. É ou não é? Bom, pelo sim, pelo não, é o que ensina o jargão popular e não é de hoje, não.

Ao contrário do velho ditado, pra lá de verdadeiro, o governador Wilson Lima, em sua live publicada nas redes sociais na quinta-feira (03), reagiu com um certo tom de exagero, digamos assim, indignado, à antecipação de sua convocação, antecipada para o dia 10, para depor na CPI da Pandemia do Senado.

Sem citar nomes, o governador apontou, sub-repticiamente, que no Amazonas “tem gente que quer inaugurar o processo eleitoral na CPI da Covid” para atacá-lo.

É claro, que Wilson Lima se referiu com todas as letras, maiúsculas e minúsculas, ao senador Eduardo Braga. Ou será que foi ao “sumido” Plínio Valério ou ao Omar Aziz ao indagar “qual foi a contribuição que essa pessoa deu, que esse senador deu para salvar vidas no Amazonas?

Ora, ora, está mais do que claro, está na cara que Wilson Lima não reagiu à-toa. Senão teria reagiu, na mesma proporção, reagido às visitinhas surpresa que lhe fez a Polícia Federal – uma delas no início desta semana.

“Imagina eu chegar lá para ser interrogado por um cara investigado pela Lava Jato, delatado pela JBS e tantos outros processos, para me atacar”?

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