A Prefeitura de Manaus vai cortar R$ 500 milhões nas despesas de custeio, segundo declarou nesta segunda-feira, 30, o prefeito Arthur Virgílio Neto, para enfrentar o covid-19, que em Manaus contaminou até ontem (29) 140 pessoas e levou uma à óbito. Arthur destacou queda na arrecadação municipal estimada em R$ 350 milhões.
Preocupado, mas em tom otimista, Arthur destacou que os salários dos próximos meses dos servidores municipais e a primeira parcela do décimo estão garantidos com as mudanças na Lei Orçamentária a ser enviada à Câmara Municipal de Manaus (CMM).
De acordo com o prefeito, o plano de contingência a ser adotado, somado com o volume de arrecadação, vai garantir sem grandes turbulências pagamento regular dos servidores e garantir o custeio da máquina pública sem sobressaltos.
A folha de pagamento mensal da Prefeitura de Manaus é garantida com 49,4% da arrecadação municipal, que corresponde a R$ 115 milhões; com recursos do Sistema Único de Saúde-SUS (18,1%), destinados exclusivamente para pagamento dos servidores da rede municipal de saúde; e recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica – Fundeb (32,5%), destinados exclusivamente para o pagamento de servidores da rede municipal de Educação.
Segundo o prefeito Arthur Neto, a folha de março começou a ser paga e os pagamentos de abril e maio já estão assegurados, assim como a primeira parcela do 13º salário, tradicionalmente paga até o mês de julho.